Um estudo realizado nos Estados Unidos revelou que cerca de 75% das pessoas gostaria de escrever um livro, mas que apenas 1% destas é que o faz. Sempre gostei de perceber o que está na origem de as pessoas não avançarem com a escrita e a publicação do seu livro. Interessa-me entender quais as verdadeiras razões para tal e de que forma posso ajudá-las a concretizar tais desígnios.

Ao longo de dois anos tenho feito sessões com dezenas pessoas que me contactam com a intenção de escrever e publicar os seus livros. Nem todas avançam, mas as que decidem fazê-lo já estão, efetivamente, em processo de escrita ou mesmo na fase de publicação.

Enquanto algumas pessoas decidem avançar e usufruir do processo, outras optam por adiar sucessivamente os seus objetivos. Quais as verdadeiras razões para que estas últimas não tomem a decisão?

Estes são os dados da análise que fiz:

45% das pessoas considera que a sua mensagem não é assim tão importante (muitas dizem-me mesmo de que já há quem aborde o assunto e que não iriam acrescentar nada de novo. Ou seja, entram em modo comparação);
25% pensa que não tem habilidades de escrita para um livro;
15% julga que não será capaz de concluir o processo;
15% receia a crítica.

Resumindo todas estas questões numa só, cheguei rapidamente à conclusão de que tem que ver com uma questão de confiança. Não com a mensagem, o tempo a investir ou mesmo as suas competência de escrita, mas com confiança e autoestima.

Acredito que todos nós podemos (e devemos!) acrescentar algo ao panorama bibliográfico. Temos experiências diferentes dos mesmos acontecimentos. E isto é o que faz os autores terem sucesso: perspetiva e perceção.

Existem várias intenções para quando se pretende escrever um livro e cada um de nós terá a sua. Desde que o processo seja orientado da forma certa, certamente que a intenção passará para a evidência. A escrita passará a registo e este a publicação.

Se colocasses a questão da confiança de parte, irias, ou não, escrever e publicar um livro? Esta é uma das questões que muitas vezes faço. A resposta é um claro sim.

Ser orientado no processo da escrita e da publicação é muito mais do que receber indicações técnicas de que a estrutura ou o texto devem seguir determinado caminho para chegar ao público-alvo com sucesso. Receber mentoria num processo de escrita é estar aberto às mudanças que acontecem dentro de cada autor. A minha preocupação é mesmo que os livros de que acompanho mantenham a essência do autor e criem o devido impacto na vida dos leitores.

Portanto, esta é a minha missão: ajudar pessoas a colocar a sua história e o seu conhecimento no mundo através da escrita e da publicação dos seus livros.

Que o Teu Sonho de Escrever e Publicar um Livro se Concretize!

ps.: quando colocares a ti mesmo a questão: “quem sou eu para o fazer?”, responde com outra pergunta: “quem sou eu para não o fazer?”.

 

Foto por Annie Spratt (Unsplash)