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Pai. Palavra que nos embala desde o primeiro momento, uma voz que nunca se esquece, mesmo quando o tempo nos rouba o toque, a presença, o abraço. Aqui e além, continuas.

Aqui, na força que me ensinaste a ter, na tua certeza de que eu era capaz dos maiores feitos.
Aqui, no teu sorriso que ainda ecoa e no teu olhar que dizia mais do que eu, por vezes, conseguia entender.
Aqui, na forma como aprendi contigo a ser justo, a não desistir, a valorizar o empenho e a fé.
Aqui, no jeito de acarinhar a mão dos teus netos, tal como fazias comigo, na maneira gentil como me coneto com os outros, e até na forma como me calo quando estou zangado — tal como tu, pai.

Além, onde os olhos já não alcançam, mas o coração sente.
Além, onde a saudade se transforma num abraço desejado, apesar de invisível, onde as palavras não ditas se tornam sussurros.

Sei que, de algum modo, continuas a olhar por mim. Ainda guias os meus passos quando hesito e me amparas quando o mundo parece ruir.

A vida segue, embora jamais sem ti. Estás nos conselhos que agora dou aos meus filhos, nas expressões que repito sem dar por isso, no brilho de uma conquista que me faz pensar: “Como gostarias de ver isto!”

Aqui e além, sempre e para sempre, pai, agradeço-te por tudo.

A todos os pais, aqui e além.