Tenho a certeza que todos somos especiais e que temos uma mensagem que mais ninguém tem. Mas… somos mais criadores ou repetidores?

A escrita, quando realizada a partir de dentro e de forma genuína, revela isso mesmo: que o que escrevemos é sempre biográfico e recheado de referências internas que só nós as temos. Somos criadores por natureza e é pena quando violamos o conceito de criação para dar lugar apenas à repetição.

É tão importante criares algo teu.

Algo de que te orgulhes, que saibas que nasceu de ti, que te faça sentir que o teu empenho e criatividade deram um resultado. Naturalmente que terás as tuas influências, todos temos. Mas, permites que alguém experiencie uma relação amorosa por ti? Ou mesmo que eduque o teu filho por ti? Certamente que não.

Embora todos os autores possam beneficiar da questão legal relacionada com os Direitos de Autor, a verdade é que cada vez mais se assiste à cópia, ao plágio de conteúdo. Não é que as pessoas não saibam escrever ou criar, mas sim por considerarem que não são capazes (quando, na verdade, são).

O ato de criação exige entrega, flexibilidade, um estar à escuta de si por entre uma vida que por vezes é desafiante e ruidosa.

Por favor, opta pela criação e não pela repetição. Escolhe a integridade e protege todos aqueles que dão de si, quer através de um livro, quer pela criação de outra forma de arte.

Todos nós queremos ouvir a tua voz, sabendo que és tu que estás, realmente, a falar.

Inspira-te, influencia-te pelas melhores fontes de informação.

Mas isso é somente um ponto de partida. Torna-te crítico, pensa e experiencia a informação.

Não necessitas procurar fora o que tens dentro. Tu és suficiente.

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Crédito da imagem: Comfreak por Pixabay