Da sua gaveta para a livraria.
A maioria de nós teve o primeiro contacto com a profundidade da escrita na adolescência. Nessa altura a escrita parecia ser um “local” de refúgio e, em muitos casos, o diário em que escrevíamos o que sentíamos de modo honesto e transparente, funcionava como um confidente. Escrevíamos para a gaveta. Pelo menos era o que pensávamos.
Todavia, são poucas as pessoas que escrevem para a gaveta. Quem nunca sentiu o impulso para partilhar, nem que seja com o melhor amigo ou amiga, um poema ou um outro texto escrito na intimidade do seu quarto?
Subjacentes ao ato da escrita encontram-se os atos da manifestação e da partilha. Quando escreves geras um novo ser que ganha vida através das tuas palavras.
Escrever, só por si, já significa que algo em nós quer sair. Quer se expor, aparecer, manifestar. A questão é que muitas pessoas estão pouco ou nada preparadas para representar a mensagem da mesma forma que esta representa quem a escreveu.
Se lhe dissesse que o livro que tem dentro de si há anos pode ser, finalmente, escrito e publicado, o que sentira?
Acredito que todos nós temos uma mensagem e que esta pode fazer a diferença na vida de quem a lê. Sejam os nossos filhos, os nossos clientes, pessoas que nem conhecemos, a nossa mensagem é parte integrante da nossa identidade. É parte da nossa voz.
Se quer parar de escrever para a gaveta e, finalmente, ter o seu livro escrito, publicado e à venda numa livraria, talvez este seja o momento. O momento em que decide concretizar um dos objetivos mais almejados do Mundo que é Escrever um Livro. O seu livro. A sua voz.
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