… o que faz com o que aprende.
Durante toda a nossa vida aprendemos um conjunto de coisas. Desde os momentos em que nascemos estamos um modo contínuo de aprendizagem. Contudo, e independentemente de muito já ter acontecido em consequência do que aprendemos, nem tudo o que aprendemos faz a diferença.
Eu próprio, como aficionado pelo conhecimento, invisto muito na leitura, em formações e noutras formas para adquirir conhecimento. Sendo curioso por natureza, o que sinto ao aprender faz-me bem e tem-me ajudado a concretizar um número infindável de objetivos. Porém, desenvolvo este processo de forma consciente. Sei que uma coisa é aprender só para sentir a emoção de estar a aprender; e outra é aprender para atingir um resultado.
Certamente, todos nós já aprendemos um considerável volume de conteúdos. Destes, apenas nos lembramos de alguns. Os que não consolidamos e não aplicamos perdem o seu significado. Não é tanto o que se aprende que faz a diferença, mas o que se faz com o que se aprende.
Na investigação que tenho levado a cabo acerca das melhores formas de aprender, chego à conclusão de que os dois processos aos quais devemos prestar mais atenção são: aprender para alimentar uma curiosidade e aprender para atingir um resultado específico.
No primeiro caso temos a questão da curiosidade mais associada à emoção de saber mais. Aqui incluímos, a título de exemplo, as pessoas que leem muito porque adoram o sentimento associado ao ato de leitura; pessoas que adoram descobrir como as coisas funcionam.
No segundo processo, a necessidade de aprender para, por exemplo, resolver determinado problema; desenvolver uma competência para subir na carreira; mudar um comportamento.
Ao analisar centenas de horas de formação e mentoria que tenho facilitado, o processo de aprendizagem com maior sucesso é quando conseguimos integrar, da forma certa, ambos os processos. Todas as pessoas têm percentagens diferentes em cada um desses pontos.
Se alguém quer aprender algo para atingir um objetivo e não controla a sua curiosidade, facilmente se perde pelo caminho podendo cair na abstração.
Pelo contrário, quando uma pessoa apenas investe em aprender para atingir um objetivo específico, tende a tornar-se muito específico e esquece o carácter emocional da aprendizagem. E dado que em qualquer processo de aprendizagem é necessário existir um estado emocional associado, chegamos ao ponto em que a aprender é sinónimo de esforço.
Identificar e mediar estes dois processos é uma mais-valia. Quer seja para particulares, quer para empresas, saber lidar com a forma como aprendemos e como aplicamos o que aprendemos é crucial.
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