Permita com que o seu filho escolha as suas próprias leituras, se pretende implementar hábitos de leitura.
Muitas vezes, temos a tendência em sermos nós a escolher a próxima leitura para os nossos filhos. Certamente que há muitas razões para isso: ou somos nós que achamos piada ao livro; ou foi um livro que já lemos e que gostámos; ou porque achamos que o nosso filho vai gostar.
É tudo muito bonito, mas o que podia ser um momento especial (como é o da escolha de um livro) pode ser na realidade um momento de grande aborrecimento.
Na verdade, queremos sempre o melhor para os nossos filhos. E muitas vezes isso reflecte-se nas escolhas. Escolhemos por eles.
Permita com que o seu filho escolha as suas próprias leituras
A selecção de uma leitura por parte de uma criança fortalece, acima de tudo, duas coisas: o seu poder de escolha e de decisão, o que não invalida, por vezes, uma escolha menos feliz (e não, não será o fim do mundo); e a sua identidade. Normalmente ela escolherá algo com o qual se identifica agora ou com a forma como se visualiza em termos de imaginário.
Mas, qual o papel dos pais? O papel dos pais é sempre mais profundo do que agir somente no âmbito da selecção.
Primeiro: Parte dos pais o gosto pela leitura. Mostrar (processo mimético) que também gostam de ler e que, com isso, ganham qualquer coisa.
Segundo: A questão do timing. Na maioria dos casos as crianças não têm uma altura certa para ler. Incentivar um momento (rotina) de leitura ajudar-lhes-à a ganhar hábitos de leitura. Em muitas situações é mais importante saber em que agora ler determinada estória do que a própria estória em si. É curioso, não é? Mas a verdade é que tal acontece. Todos nós temos os “sensores” mais apurados em certos momentos.
Portanto, antes de escolher uma leitura para o seu filho, “retenha as rédeas”, dê espaço de escolha e analise o momento de leitura. Deixe a criança escolher o livro. O resto virá por si. Confie!
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