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Ao escrever um livro, uma das questões mais importantes a considerar é: o que é importante o leitor saber primeiro? Esta pergunta deve estar presente desde o princípio do processo.

O início de um livro representa o momento em que se estabelece um acordo com o leitor. É aí que se define o tom, o tema central e o tipo de desenvolvimento que se propõe. O leitor precisa de compreender rapidamente o contexto e ter bem evidente por que razão vale a pena continuar a ler o livro. Isto não significa revelar todos os detalhes de imediato, mas sim oferecer o suficiente para despertar o interesse, estabelecer uma base clara e criar conexão.

É interessante pensar nesta etapa como abrir uma porta: quem entra precisa de sentir que chegou ao lugar desejado. Num romance, por exemplo, pode ser eficaz apresentar desde logo uma personagem marcante, um conflito ou um ambiente que desperte curiosidade. Num livro de não-ficção, o ideal será mostrar ao leitor que o seu problema, dúvida ou interesse é compreendido.

Assim, antes de aprofundar o conteúdo, é fundamental responder, de forma simples, a três perguntas essenciais:
1) Qual é a intenção deste livro?
2) Por que razão o tema é relevante?
3) O que poderá o leitor retirar desta leitura?

Responder a estas perguntas logo à partida ajuda a criar confiança e a estabelecer expectativas realistas. Quando o leitor sente que sabe ao que vem, e que está perante uma obra bem organizada, está muito mais predisposto a seguir até ao fim.

Importa, no entanto, sublinhar: o início não precisa de ser extraordinário, mas deve ser claro, honesto e envolvente. E é precisamente isso que o leitor precisa de saber primeiro.

 

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